Tudo Por uma Noite...
Conheça a história da noite mágica. Um ritual que se repete, cheio de símbolos, de aromas, de sons próprios desta época. Inventam-se histórias de encantar, existem segredos por desvendar que só serão descobertos na noite mais esperada do Ano. A noite de Natal.
A festividade ancestral que deu lugar à actual celebração do Natal, antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Era um festival mesopotâmico que simbolizava a transição do ano, que se designava por Zagmuk. Para este povo, a chegada do Inverno era prenunciador de maus agoiros. Eles acreditavam que Marduk, o seu principal deus, precisava derrotar os monstros do caos para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival do Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk na sua batalha. O rei devia de morrer no final do ano, para ajudar o deus na sua luta.
Com a intenção de poupar a vida ao soberano, um criminoso fazia-se passar pelo rei, que era morto, libertando assim o povo dos seus pecados e restabelecendo a ordem.
Para os cristãos, o natal começa com a anunciação. Mais tarde, o Imperador Augusto ordenou o recenseamento à população do Império Romano. Segundo o novo Testamento, foi por essa razão que José partiu de Nazaré para Belém, acompanhado pela sua mulher, Maria que estava grávida.
Durante a viagem, Maria teve os primeiros sintomas que a hora de dar à luz tinha chegado, os albergues da cidade estavam cheios, por isso foram obrigados a refugiarem-se numa gruta. Jesus nasceu na região da Judeia e no tempo do Rei Herodes.
A Bíblia descreve que um anjo desceu à “terra”, junto dos pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e anunciou o nascimento do “Redentor”. Os pastores caminharam até ao local onde estavam “instalados”; Maria, José e o menino Jesus e começaram de imediato a espalhar a Boa Nova.
A data exacta do nascimento de Jesus permanece incógnita. Existem algumas teses que tentam explicar o fenómeno que foi avistado pelos Reis Magos. A estrela que os guiou até à gruta em Belém. Embora não se conheça nenhum registo, um cometa é uma das hipóteses avançadas por alguns cientistas. Actualmente, o dia de Reis festeja-se a 6 de Janeiro (Epifania1), possível data da chegada dos Magos vindos de oriente a Belém.
A escolha de 25 de Dezembro como o dia oficial do nascimento de Cristo, não tem uma explicação casual, foi a proximidade da época das ancestrais festividades pagãs do solstício do Inverno, dia 21 de Dezembro, que ditou essa opção. Dessa forma, os dois acontecimentos unificaram-se, transformando o nascimento de Jesus Cristo no facto mais comemorado dessa quadra. Quem ganhou foi a igreja cristã, que conseguiu assim angariar e converter fiéis para a sua causa.
As celebrações pagãs tinham como principal objectivo harmonizarem-se com o astro rei, para que o sol aparecesse novamente e com ele um Inverno mais suave. É a partir, do solstício que os dias começam de novo a aumentar. Para estes povos isto significa luz, alegria e confiança em boas colheitas.
1- Dia festivo da igreja Católica consagrado à comemoração da adoração dos reis Magos a Jesus in Dicionário da língua Portuguesa, Porto Editora, edição 2004
Próximo da mesma época, os romanos festejavam o triunfo do Saturno sobre Júpiter. Saturno representava a idade de Ouro de Roma, por isso associado ao Sol. Era uma tradição, aliada ao convívio e a grandes repastos, acediam -se velas e fogueiras.
Outro dos rituais era a oferenda de presentes aos Deuses. Uma das maiores celebrações dos romanos é em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro, este facto desencadeou por decisão do imperador Aureliano a decretação de feriado nacional.
A palavra de Cristo começa a ser conhecida e alastra-se para outras regiões. Os apóstolos em nome de Jesus pregam a sua mensagem. Cada vez mais os cristãos são perseguidos pelos Romanos. Quando o imperador Constantino se converte ao Cristianismo em 306 d.c., há uma grande expansão desta fé e rapidamente se multiplicam os seguidores. Como prova da sua crença o imperador mandou erguer a igreja da Natividade em Belém, no local onde se pensa que Maria terá dado à luz o seu filho.
A celebração do Natal institucionalizou-se. O Papa Júlio I proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial no ano 350 e em 529 o Imperador Justiniano declarou-o feriado nacional.
O espírito do Natal começou com o nascimento de Cristo, mas tornou-se popular à acerca de 300 anos.
Foi sem dúvida, a religião cristã que difundiu o acontecimento Natalício e no Século X, o natal já era célebre em toda a Europa.
Sendo assim, na Alemanha, foi reconhecido em 813 pelo sínodo de Mainz. Na Noruega, em meados de 900 pelo rei Hakon. E na Inglaterra esta comemoração foi realizada pelo primeiro arcebispo da Cantuária.
Eis alguns factos históricos que ajudaram a eternizar o natal e as suas tradições até aos nossos dias...
No século VI, o natal transformou-se num grande acontecimento em que os cânticos, as danças, o teatro e a fartura de alimento marcam presença.
Esta forma exuberante de festejar o Natal não agrada à clerezia, que considera faltar o lado espiritual, a comunhão entre as pessoas, e celebração cristã a este momento festivo. Por essa razão, com a reforma, Lutero pondera cancelamento das festividades e na Escócia o natal foi extinguido em 1583. Embora, o povo tenha resistido a esta deliberação e continuado por mais algum tempo a celebrar. O facto é que, a lei tornou-se mais rigorosa e o seu incumprimento era punido. Em causa não estava o “acontecimento cristão”, mas sim o desregramento que essas comemorações acarretavam.
Em 1660, com Carlos II o Natal é novamente legalizado. Com a revolução industrial, há uma nova dinâmica no ritmo diário. Surgem as primeiras unidades fabris com trabalhadores assalariados, fica para trás o fabrico artesanal unifamiliar. Os operários chegam a trabalhar 18 horas diárias, entre eles, crianças e mulheres, sem feriados. Desta forma, o espírito natalício perde-se em prol de uma mentalidade de produção, só algumas pessoas continuam a festeja-lo em suas casas.
No final do século XIX, os americanos influenciados pelos emigrantes germânicos, davam grande apreço a esta quadra. Em 1819 a Rainha Vitoria casou com o Príncipe Alberto, príncipe de Saxe-Goburg-Gotha de descendência alemã. Em 1837 a rainha Vitória sobe ao trono de Inglaterra, foi o seu marido que trouxe para este país a tradição germânica da comemoração natalícia, que contava com: feiras, árvores de natal, luzes e troca de presentes. E foi a família real inglesa a grande responsável pela introdução dos costumes desta época.
Os mais desprotegidos, as classes sociais desfavorecidas e as crianças eram alvo de maior atenção, era um período de grande solidariedade para com o povo.
Actualmente, vive-se nesta ocasião um espírito de boa vontade, cooperação para com as instituições que auxiliam os mais desamparados da sociedade e um sentimento de união familiar, aliado ao consumismo.
Mas o Natal vive particularmente de símbolos e tradições, muitos delas têm origem como descrevemos anteriormente, nas festas pagãs. Mas se o Pai Natal existe. Quem foi São Nicolau? Porque que é a entrada do Pai Natal com as prendas na noite da consoada está associada às chaminés? Quem escreveu o primeiro postal? E o que representa a coroa de natal? Fruto da história ou de alguma fabulação, o certo é que “todos nós” um dia acreditámos ou acreditamos ainda, nos “encantamentos natalícios” e por isso os conservamos até hoje.
Conheça a história da noite mágica. Um ritual que se repete, cheio de símbolos, de aromas, de sons próprios desta época. Inventam-se histórias de encantar, existem segredos por desvendar que só serão descobertos na noite mais esperada do Ano. A noite de Natal.
A festividade ancestral que deu lugar à actual celebração do Natal, antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Era um festival mesopotâmico que simbolizava a transição do ano, que se designava por Zagmuk. Para este povo, a chegada do Inverno era prenunciador de maus agoiros. Eles acreditavam que Marduk, o seu principal deus, precisava derrotar os monstros do caos para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival do Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk na sua batalha. O rei devia de morrer no final do ano, para ajudar o deus na sua luta.
Com a intenção de poupar a vida ao soberano, um criminoso fazia-se passar pelo rei, que era morto, libertando assim o povo dos seus pecados e restabelecendo a ordem.
Para os cristãos, o natal começa com a anunciação. Mais tarde, o Imperador Augusto ordenou o recenseamento à população do Império Romano. Segundo o novo Testamento, foi por essa razão que José partiu de Nazaré para Belém, acompanhado pela sua mulher, Maria que estava grávida.
Durante a viagem, Maria teve os primeiros sintomas que a hora de dar à luz tinha chegado, os albergues da cidade estavam cheios, por isso foram obrigados a refugiarem-se numa gruta. Jesus nasceu na região da Judeia e no tempo do Rei Herodes.
A Bíblia descreve que um anjo desceu à “terra”, junto dos pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e anunciou o nascimento do “Redentor”. Os pastores caminharam até ao local onde estavam “instalados”; Maria, José e o menino Jesus e começaram de imediato a espalhar a Boa Nova.
A data exacta do nascimento de Jesus permanece incógnita. Existem algumas teses que tentam explicar o fenómeno que foi avistado pelos Reis Magos. A estrela que os guiou até à gruta em Belém. Embora não se conheça nenhum registo, um cometa é uma das hipóteses avançadas por alguns cientistas. Actualmente, o dia de Reis festeja-se a 6 de Janeiro (Epifania1), possível data da chegada dos Magos vindos de oriente a Belém.
A escolha de 25 de Dezembro como o dia oficial do nascimento de Cristo, não tem uma explicação casual, foi a proximidade da época das ancestrais festividades pagãs do solstício do Inverno, dia 21 de Dezembro, que ditou essa opção. Dessa forma, os dois acontecimentos unificaram-se, transformando o nascimento de Jesus Cristo no facto mais comemorado dessa quadra. Quem ganhou foi a igreja cristã, que conseguiu assim angariar e converter fiéis para a sua causa.
As celebrações pagãs tinham como principal objectivo harmonizarem-se com o astro rei, para que o sol aparecesse novamente e com ele um Inverno mais suave. É a partir, do solstício que os dias começam de novo a aumentar. Para estes povos isto significa luz, alegria e confiança em boas colheitas.
1- Dia festivo da igreja Católica consagrado à comemoração da adoração dos reis Magos a Jesus in Dicionário da língua Portuguesa, Porto Editora, edição 2004
Próximo da mesma época, os romanos festejavam o triunfo do Saturno sobre Júpiter. Saturno representava a idade de Ouro de Roma, por isso associado ao Sol. Era uma tradição, aliada ao convívio e a grandes repastos, acediam -se velas e fogueiras.
Outro dos rituais era a oferenda de presentes aos Deuses. Uma das maiores celebrações dos romanos é em honra do deus Mitra, que nasceu a 25 de Dezembro, este facto desencadeou por decisão do imperador Aureliano a decretação de feriado nacional.
A palavra de Cristo começa a ser conhecida e alastra-se para outras regiões. Os apóstolos em nome de Jesus pregam a sua mensagem. Cada vez mais os cristãos são perseguidos pelos Romanos. Quando o imperador Constantino se converte ao Cristianismo em 306 d.c., há uma grande expansão desta fé e rapidamente se multiplicam os seguidores. Como prova da sua crença o imperador mandou erguer a igreja da Natividade em Belém, no local onde se pensa que Maria terá dado à luz o seu filho.
A celebração do Natal institucionalizou-se. O Papa Júlio I proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial no ano 350 e em 529 o Imperador Justiniano declarou-o feriado nacional.
O espírito do Natal começou com o nascimento de Cristo, mas tornou-se popular à acerca de 300 anos.
Foi sem dúvida, a religião cristã que difundiu o acontecimento Natalício e no Século X, o natal já era célebre em toda a Europa.
Sendo assim, na Alemanha, foi reconhecido em 813 pelo sínodo de Mainz. Na Noruega, em meados de 900 pelo rei Hakon. E na Inglaterra esta comemoração foi realizada pelo primeiro arcebispo da Cantuária.
Eis alguns factos históricos que ajudaram a eternizar o natal e as suas tradições até aos nossos dias...
No século VI, o natal transformou-se num grande acontecimento em que os cânticos, as danças, o teatro e a fartura de alimento marcam presença.
Esta forma exuberante de festejar o Natal não agrada à clerezia, que considera faltar o lado espiritual, a comunhão entre as pessoas, e celebração cristã a este momento festivo. Por essa razão, com a reforma, Lutero pondera cancelamento das festividades e na Escócia o natal foi extinguido em 1583. Embora, o povo tenha resistido a esta deliberação e continuado por mais algum tempo a celebrar. O facto é que, a lei tornou-se mais rigorosa e o seu incumprimento era punido. Em causa não estava o “acontecimento cristão”, mas sim o desregramento que essas comemorações acarretavam.
Em 1660, com Carlos II o Natal é novamente legalizado. Com a revolução industrial, há uma nova dinâmica no ritmo diário. Surgem as primeiras unidades fabris com trabalhadores assalariados, fica para trás o fabrico artesanal unifamiliar. Os operários chegam a trabalhar 18 horas diárias, entre eles, crianças e mulheres, sem feriados. Desta forma, o espírito natalício perde-se em prol de uma mentalidade de produção, só algumas pessoas continuam a festeja-lo em suas casas.
No final do século XIX, os americanos influenciados pelos emigrantes germânicos, davam grande apreço a esta quadra. Em 1819 a Rainha Vitoria casou com o Príncipe Alberto, príncipe de Saxe-Goburg-Gotha de descendência alemã. Em 1837 a rainha Vitória sobe ao trono de Inglaterra, foi o seu marido que trouxe para este país a tradição germânica da comemoração natalícia, que contava com: feiras, árvores de natal, luzes e troca de presentes. E foi a família real inglesa a grande responsável pela introdução dos costumes desta época.
Os mais desprotegidos, as classes sociais desfavorecidas e as crianças eram alvo de maior atenção, era um período de grande solidariedade para com o povo.
Actualmente, vive-se nesta ocasião um espírito de boa vontade, cooperação para com as instituições que auxiliam os mais desamparados da sociedade e um sentimento de união familiar, aliado ao consumismo.
Mas o Natal vive particularmente de símbolos e tradições, muitos delas têm origem como descrevemos anteriormente, nas festas pagãs. Mas se o Pai Natal existe. Quem foi São Nicolau? Porque que é a entrada do Pai Natal com as prendas na noite da consoada está associada às chaminés? Quem escreveu o primeiro postal? E o que representa a coroa de natal? Fruto da história ou de alguma fabulação, o certo é que “todos nós” um dia acreditámos ou acreditamos ainda, nos “encantamentos natalícios” e por isso os conservamos até hoje.
Presépio
Nos templos existiam esculturas e quadros, nos quais os fiéis aprendiam. Era usual representações teatrais sobre cenas bíblicas que decorriam durante a missa de Natal. Foi essa teatralidade deu origem ao presépio. A tradição católica defende que o presépio data do século XIII. Na altura, São Francisco de Assis com o aval do papa, quis celebrar um Natal que fosse realista e montou um presépio de palha, constituído pela; a imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Este foi o cenário que esteve presente na missa de Natal em 1223. Esta iniciativa foi um sucesso, e rapidamente a utilização do presépio como ornamento característico desta época se alargou por toda a Itália. Inicialmente nas casas nobres, posteriormente nas classes sociais mais desfavorecidas.
Quem foi São Nicolau?
Foi preso pelos romanos, quando estes perseguiam os cristãos e libertado pelo imperador Constantino que se converteu ao Cristianismo.
O São Nicolau é muito popular na Holanda, por ter sido segundo a lenda, os barcos holandeses que o divulgaram no norte da Europa.
É representado por uma figura de um velhinho simpático, com barbags brancas, de aspecto bonacheirão a quem as crianças pedem os seus presentes. Outrora símbolo da caridade e afecto pelos pobres, hoje ilustra a sociedade consumista em que vivemos.
A Chaminé e Pai Natal
As referências existentes estão retratadas num poema com o título, “Uma Visita de São Nicolau", escrito por um professor de literatura grega, em Nova Iorque, Clement Moore, que dedicou aos seus filhos. O autor descreve a visita do São Nicolau; “Aterra no telhado, (...) E então num ápice ouvi no telhado os saltos e patadas de cada casco. Quando recolhi a cabeça e enquanto me virava, S. Nicolau desceu num salto pela chaminé”.
Há uma ideia convicta, que o poema de Moore reproduz tradições de origem Finlandesa. Isto porque a imagem física corresponde à realidade dos lapões. Os antigos lapões vivam em tendas tipo iglô que eram cobertas com peles de rena. A sua configuração só deixava visível a parte superior que era constituída por um buraco no telhado com dupla função; porta e chaminé. A entrada na tenda era efectuada por esse orifício. Daí que o pai natal entre num só salto, como relata o poema de Moore, descrevendo o cenário perfeito da entrada numa cabana na Lapónia.
Quem inventou os postais?
O que representa a coroa de Natal?
Este costume, - pendurar a coroa do lado de fora das portas - é muito popular nos Estados Unidos, mas está difundido por todo o mundo. Este símbolo para os romanos significava um voto de saúde. Para que a saúde beneficiasse todos os membros da família, os romanos exibiam as coroas à porta durante esta quadra. Mas a coroas deveriam ter sido dadas por alguém e não compradas. Actualmente, estes ornamentos já fazem parte da nossa tradição.
Porque enfeitamos a árvore de Natal?
Na Idade Média, durante o Inverno, as pessoas enfeitavam as árvores com pedras pintadas e panos coloridos, de forma a torná-las atraentes porque acreditavam que assim, o espírito das árvores regressava. Com o cair da folha no Outono, o espírito abandonava-as e se não regressassem na primavera seguinte as árvores não dariam frutos. Esta tradição motivou que as pessoas começassem a trazer uma árvore para dentro de casa neste período. Inicialmente, eram pequenos abetos que enfeitavam. Hoje, são múltiplos os adereços que dão maior colorido às casas.
A missa do galo.
A missa do galo é celebrada na noite de consoada, à meia-noite devido ao facto de Jesus, supostamente, ter nascido à mesma hora. Está prática é usual para os Católicos Romanos desde do ano 400. Nos países latinos existe a lenda, que a única vez que se ouviu um galo cantar à meia-noite foi quando Jesus nasceu. Em algumas regiões portuguesas e espanholas era usual levar um galo para a missa, se ele cantasse durante a eucaristia, era bom presságio, avizinhava-se um ano de boas colheitas.
As velas
Mais uma vez o Cristianismo adquiriu hábitos usados nas festas pagãs, (festas saturninas). Esta tradição tem origem em costumes romanos que acendiam velas com o intuito de amainar os estados climatéricos, e na esperança que o sol brilhasse. Para os cristãos, este ritual tornou-se sagrado e significava Cristo como luz do mundo, a chama simbolizava essa luz. Para que o espírito de Cristo fosse conduzido pela noite escura, colocavam velas nas janelas, para que ao passar “iluminasse” cada casa. Era comum, adornar uma árvore de natal com velas e para evitar incêndios, nomeava-se um guardião munido de uma vara com uma esponja molhada na ponta, que apagava qualquer foco de incêndio. Em tom de curiosidade, as primeiras velas eléctricas apareceram em 1882, nos Estados Unidos, na Companhia Eléctrica Edison.
Já agora, Bom Natal para todos...
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